Guamaré, uma cidade de muitos chefes e poucos líderes.


Já deu para perceber que não se faz mais líderes como antigamente, filosofia popular para os nossos dias em Guamaré, á anos que alguém tenta formar uma liderança que poça assemelhar ou superar a de um homem que por aqui viveu conhecido como “pajé” o seu João Pedro, mito ou realidade? A verdade é que muitos chefinhos, chefes, chefetes e chefões tem se levantado, mas não tem correspondido e nem conquistado o espaço de liderança que ainda está em aberto. Nesse vai e vem da política Guamareense, nos últimos dez anos, o que se ver é uma batalha travada de puxa tapete para ver quem escapa e fica por cima para conquistar essa tão sonhada vaga de líder maior da cidade e seu distrito.

Nos últimos cinco anos até parecia que essa vaga iria ser preenchida, parecia até que de fato um novo líder político estava surgindo, quando este ganhou as eleições de 2012 fez o maior números de vereadores, na eleição de deputado e governador saiu muito bem na fita, e todos já clamavam “é o nosso rei” nessa explosão de êxtase da política até alguns adversários se passaram para essas bandas, até o minha joia que no dia do funeral do líder João Pedro tirou Jesus da direita do Pai, e gritava ele, “o “Pajé está a direita de Deus intercedendo por nós”, foi tanta euforia demasiadamente fanática aliada algumas trocas de favores, que o palanque se encheu de oportunistas e fanfarrões.

O que é a política partidária? Um dia atrás do outro vem as surpresas, e essa aparente conquista de liderança não passou de um narcisismo passageiro, onde a soberba falou mais auto e o sonhado líder que se formava não aprendeu o pré-requisito para uma liderança que é a humildade, e logo perdeu o seu rumo, e praticamente se chegou a uma conclusão, que nem sempre ter muito votos nas urnas, é sinônimo de liderança. Principalmente quando se perde ou está desprovido desses parâmetros da simplicidade a saber, humildade. Verdade é que, essa remota e possível liderança nem começou, e já afundou.

Mas, o que deu errado? Sim, como observador político posso dizer, e que sirva de lição para muitos pretendentes a esse tão almejado posto de liderança, aliás temos em nossa cidade vários postulantes a essa cadeira, o perigo é que muitos tem um bom punhado de votos e acha que são, mais não são, precisa passar pelo crivo da maturidade e entender que liderança não se conquista com presunção, com egoísmo, com soberba, e se achando o insubstituível, (o cara) pois é, nada disso são requisitos para se conquistar uma liderança, basta olhar para o retrovisor e ver que o príncipe maquiavélico onde os fins justificava os meios não funcionou.

Enfim, faço um resumo de toda situação crítica da nossa política local, vejam só, o príncipe que pensou que era líder, perdeu uma grande oportunidade de ser, porque? O egocentrismo tomou de conta de sua vida, a vaidade subiu à cabeça, bateu o pé e disse só tem “EU” mesmo sabendo que não passo pela justiça, “mas vai que cola” é, não colou, o pior que essa decisão foi tomada porque o pretendente a líder teve medo de apresentar um nome entre os seus aliados e estes vir a tomar a sua liderança, aliás, a que achava que tinha, aí já mostra a sua própria insegurança, porque nenhum um líder deve temer a liderança de outro que venha surgir, há não ser que desconfie de se

mesmo, hoje está aí essa instabilidade política, onde muita gente ficará sem seu emprego, devendo os fios dos cabelos, mas ainda encontramos alguns que defendem com unhas e dentes dizendo, “esse é meu prefeito” mas daqui mais alguns dias a realidade vai apertar a barriga e todos irão enxergar e sentir que tudo não passou de fogo de monturo e já apagou.


No final de tudo se saberá que o culpado foi aquele que poderia ter evitado tudo, mas não quis evitar, bastava ter indicado um nome, e não vou citar aqui por respeito, mas poderia apontar um nome que com certeza teria os mesmo votos que ele teve ou mais, mas tudo bem, vamos a lição de casa, senhores e senhoras da oposição, saibam aproveitar esse momento, ele é ímpar, e mais uma vez está caindo como oportunidade, e se todos respeitar o ensinamento do mestre de Nazaré, que os seus discípulos seguiram o mesmo, “cada um considere os outros SUPERIORES a si mesmo” assim sendo ninguém quer ser o MAIOR, e o resultado disso é que cada um terá o seu espaço conquistado não por força nem por vanglória, mas por aqueles que hão de reconhecer os serviços prestados e a base sustentadora de uma liderança que é simplesmente a humildade.

Deu no Blog Fernando a Verdade
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