Lei do aborto será votada no Senado da Argentina nesta quarta; prática é considerada legal em 63 países


A Argentina vota nesta quarta-feira (8) um projeto de lei que visa legalizar a prática do aborto. Assim como o Brasil, que também discute a interrupção da gravidez nesta semana em audiências públicas do STF, o país é um dos muitos da América Latina que têm restrições à prática.

O projeto de lei que legaliza o aborto em até 14 semanas de gestação será votado no Senado argentino após aprovado em junho pela Câmara dos Deputados. Até o momento, estima-se que os senadores que se opõem à nova lei sejam maioria, mas o resultado da votação ainda é incerto.

Em todo o mundo, o aborto é legalizado em 63 países e amplamente permitido em outras 13 nações, segundo um levantamento do Center for Reproductive Rights, ONG baseada nos EUA que trabalha para influenciar a formulação de políticas públicas pró-aborto. Por outro lado, 124 países proíbem a interrupção da gravidez totalmente ou com poucas exceções.

Dentre os locais em que a prática é legal, as regras variam quanto ao tempo da gestação. A maioria estipula o tempo máximo de 12 semanas de gestação para o aborto. Mas há casos, como Singapura, em que ele é permitido em até 24 semanas de gestação da mulher.

Veja no mapa abaixo como os países lidam com o aborto.

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