O Grêmio vencia o jogo por 1-0 com gol de Léo Gomes e se classificava à segunda final consecutiva de Libertadores até Ramiro cometer falta em Lucas Pratto aos 37′ do 2º tempo. Pity Martínez colocou a bola na pinta para Rafael Borré estufar a rede.
Cinco minutos após o gol do River, o uruguaio Andrés Cunha, com a ajuda do VAR, assinalou pênalti para os argentinos. Pity Martínez que não tinha nada haver com isso, cobrou a penalidade com perfeição e colocou o clube da capital argentina na sexta final de Libertadores de sua história.
Confira 5 erros que custaram a eliminação gaúcha da competição continental:
Suspensão de Kannemann pelo terceiro cartão amarelo:
Kannemann que entrou pendurado na primeira partida, recebeu o terceiro cartão amarelo aos 13′ do 2º tempo, pois já havia recebido contra Estudiantes e Atlético Tucumán, ficando assim, de fora do jogo decisivo em Porto Alegre.
Gol perdido por Éverton Cebolinha no 2º tempo:
Éverton recebeu lançamento de Cícero aos 21′ do 2º tempo e ficou cara a cara com Armani. O jogador gremista chutou em cima do arqueiro do River, que defendeu com facilidade a bola que poderia ter sido o 2-0 para o Grêmio.
Falha na marcação de Jael no primeiro gol do River:
Pity Martínez cobrou falta, praticamente da intermediária, aos 37′ do 2º tempo e colocou na medida para Rafael Borré estufar as redes. Quem estava na marcação do atacante argentino era Jael, que chegou atrasado na bola e deixou o jogador do River sozinho para completar pro gol.
Pênalti fatal cometido por Bressan:
Bressan entrou no lugar de Paulo Miranda, que deixou o campo sentindo cãibras, aos 25′ do 2º tempo e logo de cara tomou cartão amarelo. 17 minutos depois, colocou a mão na bola dentro da área e o árbitro Andrés Cunha assinalou a penalidade máxima e expulsou o zagueiro tricolor.
Falha do VAR:
O primeiro gol do River foi marcado por polêmicas. O atacante Rafael Borré ajeitou a bola com o braço e teve o gol legalizado pelo árbitro da partida, sem a interferência do VAR. O VAR, que analisa os lances da partida e chama a atenção do juiz em caso de irregularidade, deixou o lance passar desapercebido.
Porém no lance seguinte, o VAR foi utilizado para reclamar o uso da mão por Bressan e marcar o gol que deu a classificação ao time argentino.