As penas de origem animal utilizadas em fantasias por escolas de samba no carnaval encantam quem assiste o desfile, mas escondem uma realidade extremamente cruel. Por trás da beleza das penas está o sofrimento de inúmeras aves, que são exploradas e torturadas durante a vida toda.
Para a extração das penas é utilizado um método conhecido como “zíper”. Através dele, as aves são levantadas pelo pescoço e têm suas penas arrancadas, o que lhes causa intensa dor. Além do sofrimento do momento da extração, a retirada das penas deixa esses animais expostos ao sol e a infecções graves. Fraturas também fazem parte do processo. Isso porque, em desespero, as aves se debatem tentando se livrar da dor que sentem ao terem as penas retiradas e, às vezes, acabam feridas. As informações são do Diário de Biologia.
De acordo com a indústria, a retirada das penas é feita com o animal vivo porque isso garante melhor qualidade ao produto e torna o processo mais econômico, uma vez que as aves poderão ser depenadas repetidas vezes antes de serem mortas.
Os maiores produtos de acessórios feitos a partir de penas são a Hungria, a China – que produz 80% das penas usadas no mundo inteiro – e a Polônia. As três depenam as aves vivas.
DEU NO www.anda.jor.br
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